Ao longo da vida estabelecemos vários padrões para nós mesmos. Coisas do tipo: “quero ser o melhor aluno da turma, então assisto todas as aulas” ou “quero construir minha estabilidade financeira, portanto fujo de gastos supérfluos”. Em alguns casos, as pessoas sonham e trabalham para construir uma vida equilibrada, com emprego fixo e carreira estável, seguindo muitas vezes, alguns padrões. De acordo com a ID SINGULAR, às vezes, padrões podem ser benéficos.
O problema é quando os padrões construídos nos mínimos detalhes durante anos, de uma hora para outra deixam de ser sustentáveis. Como no caso da perda de um emprego, por exemplo, perde-se junto a segurança, a renda, o equilíbrio e a estabilidade.
Muitas pessoas não têm estrutura para lidar com esse tipo de adversidade e acabam se desesperando. Já outras, conseguem crescer e construir impérios das cinzas e passam pela adversidade com graça.
Onde mora a diferença entre uma pessoa e outra? Será na força de vontade ou na capacitação? Não existe uma resposta apenas. Mas, sim um conjunto de habilidades e atitudes, que fazem com que uma pessoa tenha uma resposta melhor a uma situação adversa, enquanto outra a assiste atônita. Entre esses atributos estão o empreendedorismo e a inovação. Indivíduos com capacidade de inovar e empreender têm grandes chances de criar oportunidades extraordinárias durante a crise.
Claro que podemos citar o exemplo de grandes homens e mulheres que escreveram uma história de sucesso em meio à crises mundiais, guerras, pobreza e muitas outras situações limitantes. Mas, que tal exemplificar com um caso recente que aconteceu em Minas Gerais?
Um farmacêutico de 50 anos que estava desempregado resolveu que não iria entregar os pontos. Decidiu aprender algo novo e foi fazer um curso para produzir a massa de queijo frescal. Fez, aprendeu e decidiu que precisava dar uma incrementada na iguaria. Daí, surgiram os queijos trufados que foram sensação das redes sociais nos últimos meses.
De desempregado, o mineiro passou a empresário e, depois da ótima aceitação de seu produto, já pensa em expandir os negócios. Pode-se dizer que em um momento de crise, o farmacêutico conseguiu recuperar a melhor versão de si. Aquela versão sonhadora e desafiadora que vamos perdendo na medida em que deixamos de ser crianças, criando padrões, crenças limitantes, condicionamentos e medos.
Mas, como desenvolver essas habilidades? O que é preciso para conseguir reconhecer as oportunidades em meio às dificuldades? Para começar é preciso uma boa dose de resiliência. Se você não conhece o termo, significa que é preciso desenvolver a capacidade de se recuperar facilmente ou se adaptar às mudanças bruscas que podem nos pegar pela vida.
Outra dica é procurar se inspirar. Aproveitar o tempo livre, se você está sem emprego por exemplo, para aprender coisas novas. Ler livros, ver filmes e fazer cursos inspiradores. A oportunidade pode estar em qualquer lugar. Encontre-se e busque por aquilo que o diferenciava das outras crianças em sua época de infância – e que se perdeu com o passar dos anos.
Também é importante que você assuma as rédeas da sua vida e se responsabilize por todas as decisões que vier a tomar. Por fim, e a mais importante das habilidades é o desenvolvimento de sua liderança autêntica.
Assim, você será treinado para enxergar soluções, em vez de apenas problemas. Desenvolverá autoconhecimento para saber quais crenças limitantes te impedem de crescer e desenvolverá habilidades de resolução de conflitos, além de uma comunicação assertiva – clara e precisa – com você mesmo e com os outros.