Em geral, ficamos tão absorvidos pela rotina que raramente paramos para nos fazer essa pergunta.
Mas será que nossas tarefas cotidianas, às quais dedicamos tanto tempo e esforço, estão repletas de sentido? Há nelas uma conexão com um propósito maior e mais profundo, que tange nossos valores ou razão de viver?
A motivação que nos faz levantar da cama todos os dias não pode (pelo menos não deveria) estar restrita a uma rotina. É preciso ter uma “razão de ser” para construir uma vida com propósito. É encontrar, dentro de nossa singularidade, aquilo que podemos fazer, envolvendo nossa capacidade criativa.
Ao contrário do que pode-se imaginar, não se trata de alimentar o egocentrismo ou mesmo de mudar radicalmente o estilo de vida, mas sim de enxergar a vida de forma mais ampla e sistêmica, para que possamos compreender o mundo e nosso papel dentro dele.
É muito comum nos indagarmos sobre o que podemos esperar da vida. Propomos uma reflexão diferente, invertendo essa lógica: o que a vida espera de nós? Que contribuição podemos dar para o mundo e para os outros? O objetivo é pensar naquilo que faz sentido para cada um de nós, tentando construir um caminho com atividades e trabalhos que estejam engajados com o que podemos oferecer de melhor ao mundo e ao outro, dentro nosso “jeito” único e singular de estar e fazer.
Problemas e dificuldades sempre existirão, assim como as pressões do dia a dia. Mas podemos mudar nosso posicionamento diante deste cenário. Se soubermos quem somos e para que vivemos, até mesmo os obstáculos parecerão mais suaves e transponíveis.
A busca de sentido funciona como uma força motivadora e faz parte de um viver com mais saúde, longevidade e consciência. Podemos começar tentando responder às seguintes perguntas: o que me faz ser uma pessoa única e singular? O que tenho de melhor dentro de mim que posso oferecer ao mundo?
O que a vida pode esperar de mim?